Secretário Antonio Luiz critica burocracia para aplicação de emendas na Saúde
Em 2025, o montante de emendas travadas está próximo a R$ 100 milhões, informou.
O secretário de Estado da Saúde do Piauí Antonio Luiz criticou a burocracia para aplicação de emendas parlamentares no Estado. Ao Conecta Piauí, o gestor afirmou na manhã desta segunda-feira (10/11) que para "destravar" o dinheiro que, posteriormente, vai ser injetado na Saúde, é preciso criar uma conta especial e seguir critérios específicos, processos que acabam gerando demora e acúmulo de emenda.
"É uma burocracia muito grande para chegar realmente no pagamento [...] Todos [os parlamentares] mandaram algum dinheiro para a Saúde, mas que ficam às vezes amarrados esperando que a burocracia consiga fazer esse destrave. Tem que abrir uma conta especial para esse gasto, tem que fazer uma engenharia reversa para saber qual é o material que foi usado. Para ver qual é a empresa que vendeu, o preço material, para qual hospital. Você tem que gastar naquele lugar específico para qual foi o destino daquela emenda", explicou o secretário.
Em 2025, informou Antonio Luiz, o montante de emendas travadas está próximo a R$ 100 milhões. em comparação ao ano passado, é um valor menor, já que chegou a R$ 200 milhões. Na avalição do secretário, existem muitas amarras que acabam tornando o processo de liberação das emendas mais complicado.
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Ainda de acordo com o secretário de Saúde, ainda não foi repassado para o Piauí a emenda no valor de R$ 230 milhões, prometida pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, quando veio a Teresina, em outubro deste ano, resultado de uma portaria. O montante era para custear as ações que já estão sendo realizadas no Estado.
"O repasse que o ministro veio aqui no começo de outubro, prometeu um aumento de repasse para o Piauí, esse recurso não veio ainda, mesmo sendo parcelado, porque era um recurso de aumento para o ano, então cada mês é um 12 avos do valor prometido, mas não conseguimos ainda receber esse repasse", destacou Antonio Luiz.
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