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Notícias sobre casos policiais no Piauí

Comandante da PM é preso em operação sobre atos do dia 8 de janeiro em Brasília

Além das prisões preventivas, a operação também engloba medidas como busca e apreensão

A Polícia Federal (PF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) estão executando na manhã desta sexta-feira (18/08), sete mandados de prisão preventiva, conforme ordens expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF)

A ação faz parte da operação chamada Incúria, que busca obter novas evidências sobre as condutas de autoridades policiais do Distrito Federal nos acontecimentos de 8 de janeiro.

Foto: Divulgação/ Polícia FederalPF mira falsificação de diplomas em Teresina

Além das prisões preventivas, a operação também engloba medidas como busca e apreensão, bloqueio de bens e afastamento de funções públicas. As solicitações foram feitas por Carlos Frederico Santos, coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos.

Segundo a PGR, a denúncia e as medidas cautelares foram baseadas em um relato detalhado das provas já coletadas durante a investigação. Essas provas indicam a omissão dos envolvidos nos eventos. 

A PGR menciona a influência ideológica de alguns oficiais da Polícia Militar do DF, que acreditavam em teorias conspiratórias relacionadas a fraudes eleitorais e golpes. Também são apresentadas evidências de que agentes em posições de comando tinham conhecimento prévio das intenções golpistas antes de 8 de janeiro de 2023, incluindo a ameaça iminente de invasão das sedes dos Três Poderes.

Os alvos são os oficiais:

  • Coronel Klepter Rosa Gonçalves (atual comandante-geral da PM do DF);
  • Coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues;
  • Coronel Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra;
  • Coronel Jorge Eduardo Naime;
  • Major Flávio Silvestre de Alencar;
  • Tenente Rafael Pereira Martins;
  • Coronel Fábio Augusto Vieira.

De acordo com a PGR, as provas indicam que os denunciados tinham conhecimento dos riscos antecipadamente e de forma intencional se alinharam ao resultado criminoso previsível, ao negligenciarem seus deveres funcionais.

Consequentemente, eles podem ser responsabilizados por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado com substância inflamável contra o patrimônio da União com prejuízo significativo para a vítima, além de violações de deveres legais e contratuais.

Os mandados foram emitidos pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do Inquérito 4.923 no Supremo Tribunal Federal, e estão sendo cumpridos conjuntamente pela Procuradoria-Geral da República e Polícia Federal.

Com informações do MPF

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