Coronel suspeito de estuprar criança é conduzido ao comando-geral em Teresina
O agente será afastado de suas funções militares para que seja dado seguimento nas investigaçõesO coronel Ricardo Pires de Almeida, da Polícia Militar do Piauí, suspeito de estuprar uma criança, de 11 anos, no município de Paulistana, foi apresentado, na manhã desta quinta-feira (31/10), no Quartel do Comando-Geral, em Teresina. O agente será afastado de suas funções militares para que seja dado seguimento nas investigações. A medida foi anunciada pela própria corporação em nota à imprensa.

A mãe da criança usou as redes sociais, nessa quarta-feira (30/10), para relatar o caso. Segundo denúncia da responsável, o crime teria ocorrido na casa da vó da vítima. A criança informou à mãe que havia sido violenta pelo menos duas vezes pelo coronel. Ainda em vídeo compartilhado nas redes sociais, a mãe da vítima disse que a filha está traumatizada e não consegue ir ao trabalho para prestar assistência.
Em nota, a Polícia Militar ressalta que a instituição está em diálogo com a Polícia Civil do Piauí para obter detalhes sobre a abertura do inquérito policial. No âmbito militar, a Corregedoria-Geral também tomará as medidas necessárias e pedirá acesso ao inquérito para iniciar um processo administrativo contra o coronel.
Ricardo Pires foi apresentado para o Quartel do Comando-Geral, em Teresina, onde serão realizados os procedimentos cabíveis ao caso. As forças de segurança devem trabalhar em conjunto para investigar as denúncias contra o agente.
Segunda denúncia de estupro
Após a mãe expor o suposto estupro do coronel da Polícia Militar contra uma criança, de 11 anos, em Paulistana, o promotor Assuero Stevenson, da 9ª Promotoria de Justiça, recebeu uma nova denúncia informal contra o policial. Conforme o promotor, um pai ligou relatando que o denunciado já havia cometido o mesmo crime contra sua filha.
Nota da Polícia Militar
A Polícia Militar do Piauí vem a público se pronunciar em razão da circulação, nas redes sociais, de um vídeo em que são atribuídas acusações de crime de estupro de vulnerável envolvendo um oficial da instituição.
A corporação está em contato com a Polícia Civil do Piauí para obter informações sobre a instauração de inquérito policial, dado que o caso envolve um crime de competência da esfera comum.
No âmbito militar, a Polícia Militar, por meio da Corregedoria-Geral, adotará as devidas providências e solicitará cópias do inquérito policial para a instauração de um procedimento administrativo, onde o referido oficial ficará afastado de suas funções durante as apurações.
A instituição reafirma seu compromisso com a transparência, o rigor e o respeito às normas e leis vigentes na condução deste caso.