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Águas de Teresina segue com obras de expansão da rede de esgotamento no Centro

Intervenções fazem parte da preparação do sistema para a expansão da rede de esgotamento sanitário
Redação

A Águas de Teresina segue avançando na modernização do sistema de esgotamento sanitário da capital, com frentes de trabalho simultâneas na Avenida Maranhão e na Praça da Costa e Silva. As obras incluem a implantação de elevatórias que utilizam tecnologia inédita no Piauí, capazes de elevar o nível da rede de esgoto sem a necessidade de escavações profundas, o que aumenta a segurança, reduz impactos e agiliza a execução.  

As intervenções fazem parte da preparação do sistema para a expansão da rede de esgotamento sanitário em bairros da zona Sul como Cidade Nova, Vila da Paz e Wall Ferraz, ampliando a capacidade de coleta e tratamento para atender novas regiões da cidade.  

Neste mês, começaram as obras na Praça da Costa e Silva, onde está sendo construída a Estação Elevatória de Esgoto Bruto M3 (EEEB M3), integrada ao projeto de ampliação do Interceptor Pirajá. Os interceptores são grandes tubulações que recebem o esgoto de diversas áreas e levam até as estações de tratamento. Eles funcionam como “avenidas principais” do esgoto, garantindo que tudo siga no sentido correto até o tratamento final.  
 
A Elevatória está sendo instalada na praça a pedido da empresa. No projeto original, ela ficaria na pista da Avenida Maranhão, mas o reposicionamento evitou impactos no trânsito. “Refizemos o projeto para que a estrutura ficasse na praça, reduzindo transtornos para a população. O conjunto dessas obras representa um investimento de aproximadamente R$ 20 milhões, reforçando nosso compromisso com o desenvolvimento urbano e a saúde pública”, destaca Carolina Serafim, diretora-presidente da Águas de Teresina. 

Até o momento, já foram implantados 3.424 metros de interceptor, e duas elevatórias (M1 e M2) estão em fase de execução. O novo trecho de 1.650 metros do interceptor avança pela Avenida Maranhão, entre a Rua Coronel Nelson Amorim Cardoso, no Saci, e a Avenida Gil Martins, com interdição parcial e liberação alternada dos trechos conforme o andamento das obras. 

Além de ampliar a capacidade do sistema, as intervenções reduzem riscos ambientais, promovem saúde, valorização imobiliária e estímulo ao turismo, ao garantir que todo o esgoto coletado seja devidamente tratado antes de retornar ao meio ambiente. 

A previsão é que as novas estruturas, incluindo a EEEB M3, sejam concluídas até março de 2026. Após finalizadas, as elevatórias irão conduzir o esgoto até a Estação de Tratamento Pirajá, onde receberá tratamento completo com segurança e eficiência. 

Segundo a diretora-executiva da Águas de Teresina, Gabriela Coutinho, o avanço das obras consolida um novo padrão tecnológico para o estado: “Essa é uma obra de grande relevância para Teresina, pois alia tecnologia, segurança e eficiência, ampliando o acesso ao saneamento e garantindo benefícios diretos para a saúde, o meio ambiente e a qualidade de vida da população”, destaca. 

Avanço no saneamento 
A expansão da infraestrutura de esgotamento sanitário vem transformando a capital do Piauí. Hoje, 59% da população já é atendida por rede de esgoto, um salto expressivo frente aos 19% registrados em 2017. Diariamente, a Águas de Teresina coleta e trata cerca de 40 milhões de litros de esgoto, volume equivalente a 19 piscinas olímpicas. Esse trabalho é realizado em 29 Estações de Tratamento, que garantem a devolução da água tratada aos rios com qualidade e segurança.