Professor de Libras surdo acusa motorista de aplicativo de ser capacitista em THE

O Professor de Libras, Misael Weslley, que é uma pessoa surda, realizou um Boletim de Ocorrências contra um motorista de aplicativo da empresa UBER, por ter sido vítima de capacitismo durante uma corrida pelo aplicativo, na manhã desta terça-feira (23/04) em Teresina.

De acordo com as informações de Misael, ele solicitou uma corrida no aplicativo de transporte, e seguiu sua viagem sem conversar com o motorista.

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Foto: Reprodução

Realizou um Boletim de Ocorrências

Quando chegou ao seu destino notou que no veículo não possuía um QR Code para realizar o pagamento, então entregou seu celular com o aplicativo do banco aberto para que o condutor do veículo escrevesse sua chave PIX.

Após o homem digitar seu PIX, Misael percebeu que constava o nome de uma mulher, mas realizou o pagamento da corrida que foi realizada, no valor de R$16,20. Mas, pouco tempo depois da situação, notou que a rota não havia sido finalizada pelo motorista. Ao entrar em contato com o mesmo, o condutor informou que não havia recebido a transferência em sua conta.

O professor de Libras, informou ainda que o motorista que não teve o nome revelado, disse que não poderia fazer nada e que ele teria que pagar novamente. O motorista continuou a rota sem finalizar a corrida pelo aplicativo, no qual continuou cobrando o valor extra pela rota que seguiu.

Misael se dirigiu até uma delegacia na noite desta quarta-feira (24/04) e prestou um Boletim de Ocorrências contra o motorista de aplicativo. Ainda segundo o professor, não é a primeira vez que isso ocorre com ele.

Outro lado 

A Uber entrou em contato com o Conecta Piauí e, através de nota se manifestou sobre o caso. 
Confira a nota na integra:

"A Uber não tolera qualquer forma de discriminação em viagens pelo aplicativo e reafirma o seu compromisso de promover o respeito, igualdade e inclusão para todas as pessoas que utilizam o nosso app.

A empresa permanece à disposição das autoridades para colaborar com as investigações, na forma da lei. Além disso, em parceria com o MeToo, a Uber disponibiliza um canal de suporte psicológico que foi oferecido ao usuário."