Após operação, Pop Farma agora é alvo de apuração do Ministério Público do Piauí
Promotoria investiga denúncia de falta de acessibilidade em unidade da rede em TeresinaA rede de farmácias Pop Farma, cujo proprietário foi preso na Operação Remédio Amargo, volta a ser alvo de apuração, desta vez, por suposta falta de acessibilidade em uma de suas unidades. O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI) instaurou um procedimento preparatório para investigar as condições da loja localizada no bairro Porto Alegre, zona Sul de Teresina.
A portaria foi assinada pela promotora Marlúcia Gomes Evaristo Almeida, da 33ª Promotoria de Justiça de Teresina, e determina diligências para verificar o cumprimento da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015). A investigação busca apurar se o estabelecimento oferece condições adequadas de acesso a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Segundo o MP, o direito à acessibilidade é fundamental para o exercício pleno da cidadania, sendo obrigação legal que edificações privadas de uso coletivo, como farmácias, supermercados e bancos, garantam acesso seguro e independente a todos os cidadãos. O caso foi registrado sob o número SIMP 002142-426/2025 e será acompanhado pelo Centro de Apoio Operacional de Cidadania e Inclusão Social (CAOCIS).
A investigação ocorre em meio ao contexto da operação Remédio Amargo, deflagrada no início de outubro pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) do Piauí, em conjunto com a Polícia Civil do Maranhão. A operação resultou na prisão do proprietário da Pop Farma, Eric Nicolas Castro Silva, e de um representante comercial. A ação visou desarticular um esquema de desvio e revenda de cargas de medicamentos e produtos de higiene. Os itens eram roubados no Maranhão e posteriormente comercializados em filiais da Pop Farma localizadas nos bairros São Joaquim, na zona Norte, e Parque Piauí, na zona Sul da capital.
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