Marcelo Castro cobra rigor em audiência que discutiu contaminação de metanol
Senador presidiu audiência no Senado que discutiu medidas de prevenção e fiscalização no setorO senador Marcelo Castro (MDB-PI) presidiu, nesta quarta-feira (15/10), uma audiência pública da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal para discutir estratégias de prevenção à contaminação por metanol em bebidas alcoólicas. O tema ganhou destaque após uma série de casos de intoxicação e mortes provocadas pelo consumo de bebidas adulteradas em diferentes estados do país.

O debate reuniu representantes de órgãos federais, especialistas e integrantes do setor produtivo, com o objetivo de encontrar soluções para fortalecer o controle e a segurança na comercialização de bebidas.
Durante a audiência, o senador Marcelo Castro ressaltou a importância de ações imediatas e coordenadas entre o poder público e o setor produtivo para evitar novas tragédias.
“O que está em jogo é a saúde e a vida das pessoas. A sociedade precisa ter segurança de que aquilo que consome não representa um risco. Nosso papel aqui é encontrar caminhos práticos e eficientes para impedir que tragédias como essas continuem acontecendo”, afirmou Marcelo Castro.

O requerimento para realização da audiência foi apresentado pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS).
Entre as medidas debatidas, foram propostas quatro ações estruturantes:
– Integração de sistemas entre órgãos federais para rastrear insumos e aumentar a transparência;
– Fortalecimento da fiscalização e ampliação das penalidades para crimes de adulteração;
– Controle rigoroso do uso, transporte e comercialização do metanol;
– Descarte ambientalmente seguro de embalagens, evitando reutilização e falsificação.
Essas propostas visam reforçar a segurança do mercado, proteger a saúde pública e responsabilizar de forma mais efetiva os infratores.

Ao encerrar a audiência, Marcelo Castro informou que a CAS vai consolidar todas as propostas apresentadas e encaminhá-las ao Poder Executivo e a outros colegiados do Congresso Nacional, com o objetivo de transformar as sugestões em políticas públicas e medidas concretas de prevenção.
Participaram do debate representantes do Ministério da Saúde, Anvisa, Receita Federal, Ministério da Agricultura, Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), Abrasel, Sindcerv, Abrape e Instituto Brasileiro da Cachaça, além de entidades internacionais ligadas ao setor.