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Investigados na Operação Carbono 86 ostentavam vida de luxo nas redes sociais

Mais de 70 empresas estão envolvidas no esquema, entre postos, construtoras, distribuidoras

Nas redes sociais, a vida parecia perfeita: viagens em jatinhos particulares, bolsas de grife, festas luxuosas e carros importados. Mas por trás da ostentação, a Polícia Civil do Piauí descobriu uma teia milionária de lavagem de dinheiro ligada à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Foto: ReproduçãoInvestigados na Operação Carbono 86 ostentavam vida de luxo nas redes sociais
Investigados na Operação Carbono 86 ostentavam vida de luxo nas redes sociais

A operação Carbono Oculto 86, deflagrada nesta terça-feira (4) pela Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), revelou que empresários piauienses usavam o setor de combustíveis para movimentar recursos ilícitos por meio de empresas de fachada, fundos de investimento e “laranjas”.

O esquema veio à tona após a venda da Rede de Postos HD para a empresa Pima Energia Participações Ltda, criada apenas seis dias antes do contrato. As investigações apontam ligação direta com o Jersey Fundo de Investimento em Participações e a Altinvest Gestão de Recursos, ambos já citados na operação nacional que desmantelou um esquema de R$ 52 bilhões controlado pelo PCC no setor de combustíveis.

Segundo a Polícia Civil, mesmo após a venda, os empresários piauienses mantiveram o controle indireto dos postos e continuaram a usufruir dos lucros. As esposas dos investigados chamavam atenção na internet com postagens dentro de jatinhos, em resorts e propriedades rurais, um padrão de vida incompatível com os rendimentos declarados.

Além da lavagem de dinheiro, a operação revelou fraudes em combustíveis, como adulterações quantitativas e qualitativas, que prejudicam consumidores e o meio ambiente, além de gerar evasão fiscal.

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