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Lula deve se reunir com reitores para discutir e encerrar greve dos professores

Greve dos professores do ensino superior no Brasil já dura 50 dias em algumas instituições

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve se reunir com reitores das universidades e institutos federais nesta quinta-feira (06/06) para discutir a greve dos professores do ensino superior. A greve já tem duração de 50 dias em algumas instituições do país. Na última terça-feira (28/05), os professores da Universidade Federal do Piauí (UFPI) deflagraram greve por tempo indeterminado em uma assembleia-geral realizada na Associação dos Docentes da UFPI (ADUFPI).

Foto: Marcelo Camargo/Agência BrasilLula diz que é preciso criar um telefone para as pessoas reclamarem do governo
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Segundo informações apuradas pelo portal Metrópoles, Lula deve discutir com os reitores a greve e negociação do reajuste salarial dos professores de universidades e institutos federais, além dos repasses do Governo Federal para o ensino superior, como nas áreas de pesquisa, estrutura e ensino. A classe pede que haja maior investimento nas instituições, argumentando falta de recursos para a realização de pesquisas científicas e outras atividades acadêmicas. Os professores afirmam que a greve irá continuar enquanto as demandas não forem atendidas.

ENTENDA
Professores de instituições federais de ensino de todo o Brasil dialogam com o Governo Federal para que seja realizado o reajuste salarial, reestruturação de carreira e revogação das medidas que atacam servidores/as e serviços públicos editadas durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Nos últimos dias, o Governo Federal assinou um acordo com o Sindicato de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico, o Proifes, que representa somente cerca de 15% das instituições federais do país. O sindicato foi favorável às propostas de aumento salarial de 13,3% a 31% até 2026, com os reajustes começando em 2025, sem reajuste previsto para 2024. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), que representa 85% das instituições federais do país foi contra o acordo e não assinou o documento.

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